Outras duas pessoas (entre elas, um policial penal) foram condenadas por ajudar no crime por dívida trabalhista 15641q
Foto: Arquivo Pessoal
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Três pessoas foram sentenciadas pela morte de Emerson Mattes, caminhoneiro de 44 anos, ocorrida em Vilhena em janeiro de 2020. O principal acusado, que disparou contra a vítima, era ex-empregador de Emerson e tinha questões trabalhistas pendentes com o caminhoneiro, o que teria sido a motivação por trás do crime.
A sessão do júri, presidida pela juíza de Direito Liliane Pegoraro Bilharva, estendeu-se por 19 horas, culminando na condenação dos três réus, cujas penas somadas totalizam 53 anos de prisão.
Conforme a acusação do Ministério Público de Rondônia (MPE), o ex-patrão da vítima contou com a colaboração da esposa e de um policial penal para executar o crime. A esposa participou do planejamento do assassinato, enquanto o funcionário público conduziu o veículo para que o autor dos disparos pudesse agir.
No momento do crime, testemunhas relataram à Polícia Militar que o caminhoneiro estava em um posto quando um carro preto se aproximou.
O ageiro, com uma camiseta envolvendo a cabeça, saiu do veículo e efetuou vários disparos contra Emerson. Após a vítima cair, o suspeito se aproximou e efetuou mais um tiro, sendo que um dos disparos atingiu a nuca do motorista.
O primeiro réu foi condenado a 20 anos de reclusão, a esposa recebeu uma pena de 16 anos, e o policial penal foi sentenciado a 17 anos, todos por homicídio qualificado, motivado por razões torpes e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
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